Cientista afirma que a prova de vida em Marte já foi encontrada
Durante a década de 1970, a NASA enviou os duas sondas Viking para Marte. A missão forneceu visões incríveis sobre o Planeta Vermelho e também apresentou alguns resultados surpreendentes. Um experimento deu a primeira dica possível de que havíamos detectado traços de vida em Marte.
N as evidências eram consideradas inconclusivas, mas um dos pesquisadores, o Dr. Gilbert Levin, diz estar convencido de que encontramos vida alienígena naquela época. Suas ideias são publicadas na revista Scientific American.
O experimento, chamado Labeled Release (LR), tinha uma configuração moderadamente simples. Uma amostra do solo marciano recebeu uma gota de nutrientes diluídos marcados com um isótopo de carbono radioativo. Se formas de vida emitissem dióxido de carbono em Marte, elas liberariam o gás e o experimento a detectaria.
Ambas as Vikings conduziram o experimento. Uma coletou uma amostra exposta à luz solar, o outro coletou uma amostra debaixo de uma rocha. Ambos os experimentos relataram uma detecção. O experimento foi repetido depois de uma semana usando a mesma amostra, mas desta vez nada foi detectado. Em 1976, Levin e sua parceira no experimento, Dra. Patricia Ann Straat, consideraram os resultados inconclusivos.
Dado que o Experimento de Análise Molecular da Viking falhou em detectar matéria orgânica, a NASA concluiu que o que causou a detecção de LR foi uma reação química que imitava a vida. Nos últimos anos, Levin e Straat realmente reconsideraram as descobertas, argumentando que essa foi a nossa primeira detecção de vida alienígena, e observando que essa e muitas outras descobertas dos últimos 43 anos tornam a vida em Marte uma forte possibilidade.
“Quais são as evidências contra a possibilidade de vida em Marte? O fato surpreendente é que não existe”, escreve Levin na Scientific American. “Além disso, estudos de laboratório mostraram que alguns microrganismos terrestres poderiam sobreviver e crescer em Marte”, concluiu.
Embora não possamos tomar uma falta de evidência contrária como prova de que há realmente vida em Marte, Levin está certo ao dizer que a possibilidade não pode ser descartada. Levin também argumenta que a NASA deveria conduzir um experimento do tipo LR novamente. A próxima missão a Marte não tem uma a bordo, mas talvez a próxima depois dessa deva ter.
A existência da vida em Marte é um assunto de estudo, especulação e, muitas vezes, ficção científica, que vem sendo debatida há pelo menos 140 anos. Ainda precisamos ter certeza sobre a existência da vida no Planeta Vermelho, mas talvez alguma prova já tenha sido descoberta e não “caímos na real” ainda.
N as evidências eram consideradas inconclusivas, mas um dos pesquisadores, o Dr. Gilbert Levin, diz estar convencido de que encontramos vida alienígena naquela época. Suas ideias são publicadas na revista Scientific American.
O experimento, chamado Labeled Release (LR), tinha uma configuração moderadamente simples. Uma amostra do solo marciano recebeu uma gota de nutrientes diluídos marcados com um isótopo de carbono radioativo. Se formas de vida emitissem dióxido de carbono em Marte, elas liberariam o gás e o experimento a detectaria.
Ambas as Vikings conduziram o experimento. Uma coletou uma amostra exposta à luz solar, o outro coletou uma amostra debaixo de uma rocha. Ambos os experimentos relataram uma detecção. O experimento foi repetido depois de uma semana usando a mesma amostra, mas desta vez nada foi detectado. Em 1976, Levin e sua parceira no experimento, Dra. Patricia Ann Straat, consideraram os resultados inconclusivos.
Dado que o Experimento de Análise Molecular da Viking falhou em detectar matéria orgânica, a NASA concluiu que o que causou a detecção de LR foi uma reação química que imitava a vida. Nos últimos anos, Levin e Straat realmente reconsideraram as descobertas, argumentando que essa foi a nossa primeira detecção de vida alienígena, e observando que essa e muitas outras descobertas dos últimos 43 anos tornam a vida em Marte uma forte possibilidade.
“Quais são as evidências contra a possibilidade de vida em Marte? O fato surpreendente é que não existe”, escreve Levin na Scientific American. “Além disso, estudos de laboratório mostraram que alguns microrganismos terrestres poderiam sobreviver e crescer em Marte”, concluiu.
Embora não possamos tomar uma falta de evidência contrária como prova de que há realmente vida em Marte, Levin está certo ao dizer que a possibilidade não pode ser descartada. Levin também argumenta que a NASA deveria conduzir um experimento do tipo LR novamente. A próxima missão a Marte não tem uma a bordo, mas talvez a próxima depois dessa deva ter.
A existência da vida em Marte é um assunto de estudo, especulação e, muitas vezes, ficção científica, que vem sendo debatida há pelo menos 140 anos. Ainda precisamos ter certeza sobre a existência da vida no Planeta Vermelho, mas talvez alguma prova já tenha sido descoberta e não “caímos na real” ainda.
Divulgador científico há pelo menos 6 anos, dedica seu tempo a tornar a astronomia mais popular entre o público leigo, constantemente traduzindo, escrevendo e adaptando matérias com abordagem didática para o projeto Mistérios do Espaço. É natural da cidade de Conceição do Coité e está graduandoem CSocial, pela Universidade do Estado da Bahia.
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