O comandante do exército iraniano, por sua vez, duvidava que os EUA "tivessem a coragem" de entrar em um conflito militar com a República Islâmica.
O ministro iraniano de Tecnologia da Informação Javad Azari Jahromi, em sua página no Twitter, comentou a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre sua prontidão para atingir 52 alvos no país árabe.
(Foto: Vahid Salemi / AP)
O ministro iraniano de Tecnologia da Informação Javad Azari Jahromi, em sua página no Twitter, comentou a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre sua prontidão para atingir 52 alvos no país árabe.
“Como o IS [o grupo terrorista do Estado Islâmico banido na Rússia]! Como Hitler! Como Genghis Khan! Todos eles odiavam [outras] culturas. Trump é um terrorista de fato. Ele logo perceberá que ninguém pode derrotar a grande nação e cultura iraniana ”, escreveu Jahromi.
Por sua vez, o comandante das forças armadas do Irã Abdulrahim Mousavi, comentando as palavras de Trump, expressou dúvida de que os Estados Unidos "têm a coragem" de entrar em um conflito militar com a República Islâmica (citado pela Reuters ).
Após o assassinato de Kassem Suleimani, um general iraniano que comandava a divisão de elite al-Quds, Teerã ameaçou os Estados Unidos com retaliação. Em particular, o Presidente Hassan Rouhani disse que Washington sentirá as conseqüências desse crime por muitos anos. "Eles [os EUA] começaram a guerra <...> somos obrigados a agir e agiremos", disse o Representante Permanente do Irã junto à ONU, Majid Takht-Ravanchi.
No contexto dessas declarações, Trump alertou que, no caso de um ataque de Teerã a uma base militar americana ou a qualquer americano, Washington "atingirá muito rapidamente e com muita força" os 52 alvos no Irã. Ele também prometeu usar "as últimas armas".
Autor: Artyom Gubenko.
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