Pequim reage aos EUA e pede que não se intrometam no mar do Sul da China

A China afirmou nesta terça-feira (14) que se opõe firmemente à declaração do Departamento de Estado dos EUA que rejeita as reivindicações territoriais de Pequim no mar do Sul da China


A China reagiu fortemente às declarações do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo que acusou o país asiático de intimidar seus vizinhos na questão do Mar do Sul. Para Pequim, as acusações de Washington são completamente injustificadas.

"Os EUA não são um país diretamente envolvido nas disputas. No entanto, continuam interferindo na questão", informou a Embaixada da China nos Estados Unidos em comunicado publicado em seu site.

"Sob o pretexto de preservar a estabilidade, [Washington] está flexionando os músculos, provocando tensão e incitando o confronto na região", acrescentou a diplomacia chinesa.

Na segunda-feira (13), os EUA classificaram como ilegais as demandas chinesas na área.

"Os Estados Unidos defendem um Indo-Pacífico livre e aberto. Hoje estamos fortalecendo a política dos EUA em uma parte vital e contenciosa dessa região - o mar do sul da China", declarou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

"Estamos deixando claro: as reivindicações de Pequim por recursos no mar na maior parte do mar do Sul da China são completamente ilegais, assim como sua campanha de bullying para controlá-los", complementou ele.

A região da Ásia-Pacífico tem várias disputas territoriais nos mares que envolvem Brunei, China, Japão, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã. Os embates acontecem em razão de riquezas ainda não exploradas na região, como minerais diversos e petróleo e gás.

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