É consenso entre 99% dos cientistas de que o aquecimento global é causado por ações do ser humano. O pesquisador John Cook, autor de um estudo que analisou qual parcela do meio científico apoiava esta tese em 2013, afirmou que de lá para cá o número de estudiosos que acreditam que o aquecimento global não é um processo normal do planeta alcançou quase que à unanimidade.
Pesquisas recente
es publicadas na revista Nature Climate Change embasam a certeza sobre este fato. Nelas, estudioso mostram o resultado de estudos feitos em todo o mundo que provam a não existência de um fenômeno de aquecimento tão acentuado, rápido e global em nenhum momento anterior na história.
Os que negam a participação do ser humano no aquecimento do planeta dizem que este é um processo natural e que a Terra já passou por fases parecidas antes. Os cientistas, porém comprovaram que todas as alterações climáticas ocorridas, pelo menos nos últimos dois mil anos, eram pontuais. Nunca houve a quebra de recordes de temperatura ano após ano de forma tão intensa em todos os continentes simultaneamente.
Mark Maslin, professor de climatologia da Universidade de Londres, afirma que estes estudos comprovam a atuação do ser humano.“Este artigo mostra a diferença verdadeiramente nítida entre as mudanças regionais e localizadas no clima do passado e o efeito verdadeiramente global das emissões antropogênicas de gases de efeito estufa”, explica.
Questões políticas
Por mais que os cientistas afirmem não existir dúvidas sobre este fato, empresas de setores que notoriamente poluem o meio ambiente e governos de Estado continuam a afirmar que a tese é falsa.
O trabalho, então, é de conscientização. John Cook conclui:“a boa notícia é que o entendimento público do consenso científico está aumentando. A má notícia é que ainda há muito trabalho a ser feito, pois os negadores do clima continuam a atacar persistentemente o consenso científico ”.
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