O Experimento Filadélfia foi um suposto projeto naval militar realizado no Estaleiro Naval da Filadélfia, em Filadélfia, estado da Pensilvânia (EUA), por volta de 28 de outubro de 1943, no qual o destroier de escolta USS Eldridge teria se tornado invisível aos observadores por um breve período. É também conhecido como Projeto Arco-íris.
Várias – diferentes e, às vezes, conflitantes – versões sobre o experimento circularam com o passar dos anos. A seguinte sinopse serve para ilustrar pontos-chave comuns à maioria dos relatos. A experiência teria sido conduzida pelo Dr. Franklin Reno (ou Rinehart) como uma aplicação militar da Teoria do Campo Unificado.
Um destroier – o USS Eldridge – teria sido equipado com os equipamentos exigidos nos estaleiros navais da Filadélfia. Testes teriam começado no verão de 1943, sendo bem-sucedidos em um grau limitado. Um teste, em 22 de julho daquele ano, teria tornado o Eldridge quase invisível, com algumas testemunhas relatando um "nevoeiro esverdeado" em seu lugar. No entanto, os membros da tripulação teriam se queixado de náuseas depois. Nesse momento, a experiência teria sido alterada a pedido da Marinha: o objetivo seria, tão-somente, tornar a embarcação invisível ao radar.
Embora o equipamento não tivesse sido devidamente recalibrado para esse fim, o experimento teria sido novamente realizado em 28 de outubro. Dessa vez, o Eldridge teria não só se tornado totalmente invisível a olho nu, mas desaparecido de seu local em um flash de luz azul. De acordo com algumas notas, a base naval de Norfolk, no estado da Virgínia, a pouco mais de 346 km de distância, teria relatado o avistamento do Eldridge em alto-mar. Em seguida, a embarcação teria desaparecido de vista e reaparecido na Filadélfia, no local que tinha originalmente ocupado, em aparente caso de teletransporte.
Os efeitos do experimento sobre a tripulação teriam sido profundos. Alguns teriam passado a sofrer de doenças mentais, como resultado de sua experiência. Outros, como Jacob L. Murray, teriam desaparecido fisicamente de forma inexplicada. Cinco tripulantes teriam se fundido ao metal do anteparo ou do convés do navio. Horrorizados com esses resultados, oficiais da Marinha teriam cancelado imediatamente o experimento.
Todos os sobreviventes da tripulação envolvidos teriam sofrido lavagem cerebral a fim de que esquecessem detalhes da experiência.
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