Aviões espiões russos entram na zona de defesa aérea do Alasca (EUA)

Um avião russo de reconhecimento marítimo Tu-142 

Um avião de vigilância anti-submarino russo voou ao largo da costa do Alasca esta semana, de acordo com o comando que supervisiona o alerta aeroespacial e marítimo para a América do Norte.

O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (de sigla em inglês NORAD) identificou dois aviões de guerra anti-submarino de reconhecimento marítimo russo Tu-142 na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca na quinta-feira, 1º de agosto.

O Tu-142 é um derivado do bombardeiro estratégico ‘Urso’ Tu-95, com equipamento aditivo especializado para realizar vigilância submarina.

O capitão da Força Aérea Cameron Hillier, um porta-voz do NORAD, disse ao Military.com na sexta-feira que uma identificação positiva foi feita eletronicamente através dos radares do sistema de alerta antecipado do comando, a oeste do ADIZ.
“Não foi uma interceptação” feita por aviões, disse Hillier. É o primeiro avistamento de aeronaves russas no ADIZ desde maio, Hillier disse. O ADIZ se estende por aproximadamente 320 quilômetros da costa do Alasca.
A aeronave russa permaneceu no espaço aéreo internacional a oeste do Alasca e em nenhum momento a aeronave entrou no espaço aéreo soberano dos Estados Unidos.
Hillier disse que a aeronave finalmente retornou ao espaço aéreo russo.

Em maio, os F-22 Raptors em alerta tiveram duas interceptações consecutivas de aeronaves russas. Os jatos da quinta geração interceptaram quatro bombardeiros Tupolev Tu-95 e um par de caças Su-35 Flanker-E na costa do Alasca em 20 de maio. No dia seguinte, os jatos stealth foram despachados novamente para interceptar uma formação similar, disse o NORAD na época.

Entre 2016 e 2018, o NORAD realizou 164 interceptações de aeronaves civis e estrangeiras, segundo estatísticas fornecidas recentemente ao Military.com. Há cerca de meia dúzia de interceptações de aeronaves militares estrangeiras por ano, segundo o tenente-general (patente canadense) canadense Christopher J. Coates, vice-comandante do NORAD. A Força Aérea rotineiramente voa bombardeiros e aviões de reconhecimento perto das fronteiras da Rússia.

A Guerra Fria ainda não acabou e, embora esse tipo de ação seja comum entre as superpotências, um dia algo poderá sair errado e o resultado será calamitoso todos.

Será que quando o pior acontecer teremos outros tipos de manifestação nos céus do mundo, as quais seriam de grande interesse para a humanidade e possivelmente menos destrutivas?

Agora tem gente nos EUA que acha que os OVNIs que desafiam as leis da física, os quais têm sido observados por pilotos militares dos EUA, podem ser nova tecnologia russa ou chinesa, o que é uma grande impossibilidade. Se qualquer nação do mundo conseguir tal feito tecnológico, com a intensa rede de espiões que todos esses países possuem, logo os outros também já estariam fabricando as mesmas naves, e essa geringonça russa que estava voando na costa do Alasca já teria sido aposentada.

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