Televisão mostra imagens do último disparo de mísseis da Coreia do Norte
10 de agosto de 2019 em uma estação de trem de Seul - AFP
O presidente norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o último disparo de mísseis, que constituía “o tiro de teste de uma nova arma”, anunciou neste domingo a agência oficial de notícias KCNA.
A informação da KCNA não especificou a natureza da arma testada no disparo de sábado, mas um segundo comunicado do ministério norte-coreano das Relações Exteriores o definiu como um “teste para desenvolver armas convencionais”.
Kim “se sentou no posto de observação e guiou o disparo de teste”, afirmou a agência, acrescentando que o dirigente expressou “grande satisfação” com o resultado.
A Coreia do Norte apresenta esses disparos de mísseis – os de sábado foram os quintos em duas semanas – como um protesto contra os testes militares anuais realizados nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, atualmente em curso e que Pyongyang denunciou em repetidas ocasiões.
Segundo funcionários de Defesa de Seul, a Coreia do Norte disparou na manhã de sábado dois mísseis balísticos de curto alcance da cidade de Hamhung (nordeste), que voaram 400 quilômetros antes de cair no mar entre a península da Coreia e o Japão.
“A análise detalhada do resultado do disparo de teste demostrou que foi cumprido com as vantajosas e poderosas exigências do desenho do novo sistema armamentista”, apontou a KCNA.No outro comunicado do ministério das Relações Exteriores difundido pela KCNA, Pyongyang dizia que Seul havia “representado de forma desafiadora um agressivo treinamento militar” contra a Coreia do Norte.
O presidente americano, Donald Trump, afirmou na sexta-feira que estava de acordo com a oposição de Kim aos testes militares conjuntos com a Coreia do Sul – mais por motivos financeiros do que militares – e assegurou que os disparos de mísseis não eram importantes.
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