Há negociações entre os EUA e os talibãs, em uma tentativa de reduzir a presença de tropas americanas no país em troca de concessões dos insurgentes para melhorar a segurança, mas grupo seguirá ativo enquanto isso.
Os talibãs afirmaram na segunda-feira (30) que não têm planos de implementar um cessar-fogo no Afeganistão, após os rumores sobre um potencial acordo depois de mais de 18 anos de guerra.
"Nos últimos dias, alguns meios de comunicação publicaram informações sobre um cessar-fogo. O fato é que o Emirado Islâmico do Afeganistão não tem planos de cessar-fogo", afirma o grupo em um comunicado.
O texto acaba com qualquer esperança de que as negociações em curso dos talibãs com o governo dos Estados Unidos possam acabar com a violência em um país marcado por um longo conflito.
Os combates prosseguem, apesar das negociações de Washington com os talibãs, em uma tentativa de reduzir a presença de tropas americanas no país em troca de concessões dos insurgentes para melhorar a segurança.
O Afeganistão também sofre com a incerteza política depois que as autoridades anunciaram os resultados preliminares das eleições presidenciais, nas quais o atual chefe de Estado Ashraf Ghani está bem posicionado para obter um novo mandato.
A análise das mais de 16 mil denúncias por irregularidades nas eleições de setembro adiou o anúncio dos resultados definitivos.
Os talibãs consideram Ghani um aliado americano e se recusam a negociar com seu governo, o que provoca o temor de prosseguimento dos combates contra as forças afegãs mesmo em caso de acordo para a retirada das tropas dos Estados Unidos.
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